Portugal e a Galiza colaboram para promover projetos pioneiros em tecnologia de tomografia por emissão de positrões

Os dois países estão a colaborar para impulsionar projetos pioneiros na tecnologia da Tomografia por Emissão de Positrões (PET), através da rede Gallaecia-PET.

16 outubro, 2024≈ 3 mins de leitura

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Portugal e a Galiza estão a colaborar para impulsionar projetos pioneiros na tecnologia da Tomografia por Emissão de Positrões (PET). A iniciativa está a ser promovida através da rede Gallaecia-PET.

A segunda reunião da rede realizou-se recentemente, em Santiago de Compostela. Além de visitas a diferentes laboratórios e infraestruturas, foram debatidos diferentes desafios e questões estratégicas entre cientistas, profissionais de saúde e responsáveis políticos.

Enfrentar importantes desafios tecnológicos será possível através da cooperação público-privada entre parceiros transfronteiriços de Portugal e a Galiza. A rede, criada há pouco mais de um ano, tem como objetivo coordenar e aumentar significativamente as diferentes capacidades existentes em ambas as regiões em matéria de tecnologia PET, desde a investigação pré-clínica e o desenvolvimento de radio-fármacos até à sua utilização clínica.

Um dos objetivos da rede é lançar as bases tecnológicas para o futuro da medicina preditiva e de precisão, com base em técnicas PET não invasivas que, ao identificarem alterações a nível celular, podem antecipar o diagnóstico e otimizar a monitorização de doenças oncológicas, neuronais ou cardiovasculares.

O contacto direto entre os vários parceiros potencia a transmissão rápida de conhecimento e de conquistas tecnológicas. Um exemplo são os recentes desenvolvimentos em scanners PET cerebrais de alta resolução espacial.

A Gallaecia-PET é uma rede público-privada que integra empresas e centros de investigação da Euro-região. Fazem parte, além o Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS Pharma), o Laboratorio de Instrumentación y Física Experimental de Partículas (LIP), o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), ATI Sistemas SA, a Universidade de Aveiro (UA), o Centro de Investigação em Medicina Molecular e Doenças Crónicas (CiMUS) da Universidade de Santiago de Compostela, o Instituto de Investigação em Saúde de Santiago (IDIS), Galaria Empresa Pública de Servizos Sanitarios de la Consellería de Sanidade, Qubiotech Health Intelligence SA, Radiation Imaging Technologies Lda. (RI-TE) e a Universidade de Vigo (UVigo).

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